Neymar voltou a ter uma atuação apagada pelo Brasil diante da Rússia, na última segunda-feira, em Londres. Foto: Guilherme de Almeida Futura Press/AE

Que o atacante Neymar é craque, qualquer um sabe. Que possui uma técnica refinada, também. Mas o que todos não entendem é o que acontece quando ele veste a camisa da Seleção Brasileira. Aí as jogadas geniais já não aparecem e algo ocorre que o atleta parece perder a confiança no talento que lhe consagrou.

No amistoso contra a Rússia, na última segunda-feira, em Londres, o principal nome do futebol brasileiro voltou a ter uma atuação pouco inspirada. Aliás, toda a equipe. Também é certo que ele não pode resolver tudo sozinho, mas Neymar é capaz de muito mais do que voltou a oferecer ao torcedor brasileiro.

Alguns torcedores chamaram Neymar de ´pipoqueiro´ contra os russos. Algo que não ajuda em nada o jovem atleta. O próprio jogador garantiu após o jogo que essas críticas não lhe incomodavam, mas não apresentava um semblante alegre ao comparecer diante dos jornalistas.

Neymar vive o dilema de trocar o Brasil pela Europa no próximo mês de julho ou só após a Copa do Mundo de 2014. Já ficou claro que no futebol brasileiro ele já não tem mais como progredir. A ida o antes possível para o futebol europeu seria o salto de qualidade que ele precisa para lapidar definitivamente a sua extraordinária técnica.

Sua chegada imediata à Europa seria algo positivo não só para ele como também para a Seleção Brasileira. Seu progresso é tratado como uma questão nacional e para o bem geral deveria tomar a decisão mais adequada a pouco mais de um ano do início da Copa do Mundo do Brasil.