Felipão conhece bem os perigos do Uruguai e deve escalar o Brasil com o mesmo time dos dois primeiros jogos. Foto: LD Sport News

Brasil e Uruguai é sem dúvida um dos maiores clássicos do futebol mundial. Um jogo repleto de histórias. De um lado, o maior ganhador de Copas de Mundo. Do outro, o maior vencedor das Américas e time que mais venceu competições FIFA. Um duelo que sempre que ocorre traz  de volta um velho fantasma que assola o futebol brasileiro: a derrota na final da Copa de 1950, por 2 a 1, no Maracanã.

O técnico Felipão entrou para a entrevista coletiva prévia ao duelo desta quarta-feira, pelas semifinais da Copa das Confederações 2013, com a obrigação de afastar esse velho fantasma. A pergunta sobre tema – como era de se esperar – abriu a série. “Foi uma derrota dura, que causou muito impacto. Mas já foi superado. Naquela ocasião, o Uruguai jogou melhor e como todo jogo tem que ter um vencedor, daquela vez foram eles”, respondeu.

Apesar de tudo, Felipão fez questão de lembrar dos atuais perigos dessa equipe uruguaia. “O time é quase o mesmo que ficou entre os quatro melhores da última Copa. Possuem um entrosamento muito bom, com jogadores fantásticos e goleadores como o Forlán, o Cavani e o Luis Suárez. Com eles, será necessário ter muita atenção”, destacou.

Sobre a provável escalação do Brasil, Felipão afirmou que o time será o mesmo de Brasília e também do jogo em Fortaleza. “Se não houver nenhuma surpresa no treinamento, serão os mesmos que atuaram contra o Japão e contra o México”. A curiosidade da coletiva do Felipão ficou por conta de um tropeço do técnico no degrau que levava à cadeira preparada para a entrevista do técnico brasileiro. Tudo não passou de um susto, mas todos esperam que esse seja o único tropeço dele nesta competição.