Thomas Müller e Bastian Schweinsteiger deram um show de simpatia e confiança na coletiva realizada na última terça-feira, no hotel Hesperia Tower, em Barcelona. Foto: LD Sport News

O atacante Thomas Müller (23 anos) e o meia Bastian Schweinsteiger (28 anos) – do Bayern – foram dois tormentos para o FC Barcelona na jogo da ida da semifinais da Champions League, disputado na semana pasada, em Munique. O primeiro, marcou dois gols na goleada por 4 a 0 sobre o clube catalão. Já o segundo se encarregou de anular todas as jogadas dos cérebros do Barça, vencendo com sobras o seu particular duelo contra o meia Xavi Hernández.

Por coincidência, ou não, ambos os craques foram os atletas escolhidos pelo Bayern para a entrevista coletiva prévia ao duelo da volta contra o Barça, que será disputado nesta quarta-feira, no Camp Nou, em Barcelona. Por tudo o que fizeram, pela vantagem conquistada e pelo ambiente hostil que lhes aguarda em Barcelona, se esperavam dois tipos com um perfil arrogante diante da imprensa. Mas o que Müller e Schweinsteiger fizeram foi dar uma lição de respeito ao rival.

Ambos negaram pensar que já estão na final de Wembley após a vantagem obtida no primeiro confronto. “Um 4-0 é uma vantagem muito boa, mas não há nada decidido. O que mais preocupa é o fato de que o Barça tem o orgulho ferido e isso faz com que sejam mais perigosos ainda. Todo cuidado é pouco”, afirmou Schweinsteiger.  “O Barça vai tentar de tudo para reverter esse resultado e é óbvio que isso nos preocupa. Qualquer um sabe do que o Barcelona é capaz”, declarou Thomas Müller.

Schweinsteiger inclusive lembrou que não tem boas lembranças do Camp Nou. “Joguei no estádio do Barça duas vezes e em nenhuma delas tive sorte. O campo é enorme e exige muito dos adversários. Você tem que estar concentrado durante todo o jogo. Um descuido e eles te matam”, comentou.  “Não vamos relaxar com o resultado da ida. Jogaremos sérios. Afinal, o Barcelona merece todo o respeito possível”, completou o atacante Müller.

Perguntado sobre se deseja voltar a ganhar um duelo no meio-campo contra o renomado Xavi, Schweinsteiger foi sincero: “Não sei se meu duelo com ele acabará da mesma forma. Na verdade, é o que menos me importa. O que eu quero é que o resultado seja o mais parecido possível com o do primeiro jogo”.

Já Thomas Müller foi questionado sobre se acreditava que o 4-0 de Munique foi mais culpa de um mal dia do Barcelona ou foi puro mérito do time alemão. “Acho que um pouco de cada coisa. O Barça realmente teve um péssimo dia, mas acredito que o resultado foi mais por mérito da nossa equipe. Todos jogaram muito bem”, finalizou.